sábado, 29 de maio de 2010

VICTOR BRECHERET

  O escultor Victor Brecheret nascido em 22 de fevereiro de 1894 na Itália, tem um papel diferenciado e fundamental no modernismo brasileiro junto com Anita Malfati e Lasar Segal, é figura importante do período 'heróico', constituindo os antecedentes da Semana de 22, que se caracterizam pelos acontecimentos mais importantes na formação inicial do grupo modernista. Além disso, se destaca nos anos 20 e 30 como artista da escola de Paris e nas décadas de 40 e 50 no cenário artístico de São Paulo, com monumentos públicos, funerários e decorativos de fachadas, como o 'Monumento às Bandeiras', hoje um dos símbolos da cidade. Brecheret morreu em 1955, aos 62 anos. Dois anos depois, a Bienal prestou-lhe uma homenagem, dedicando ao artista uma sala especial com 61 esculturas e vinte desenhos.A geometrização das formas é uma característica marcante na produção de Brecheret a partir de 1923. É possível notar em alguns de seus projetos, após seu retorno ao Brasil, a assimilação de temas e características formais relacionadas às culturas indígenas. A partir do final dos anos 40, o índio brasileiro passou a ser presença importante na escultura de Victor Brecheret. Existem mais de 20 obras de Victor Brecheret em locais públicos, principalmente na cidade de São Paulo, incluindo quatro obras suas em cemitérios - duas no Cemitério da Consolação, uma no do Araçá e outra no Cemitério São Paulo.
Fonte:
www.mac.usp.br
Texto: Valéria Peixoto de Alencar - é historiadora formada pela USP e cursa o mestrado em Artes no Instituto de Artes da Unesp.  
ARTE TUMULAR
Grande Anjo - túmulo da família Botti, Cemitério da Consolação, São Paulo.
Anjos, túmulo da família Schuracchio, Cemitério São Paulo, São Paulo.
 Mise au Tombeau (O Sepultamento) de 1923 -    
túmulo da família Guedes Penteado, premiada no Salon d'Automne de 1923, em Paris. Cemitério da Consolação, São Paulo.
Cruz, túmulo da família Julio Mesquita, Cemitério da Consolação, São Paulo.
Musa Impassível, túmulo da poetisa Francisca Júlia, Cemitério do Araçá, São Paulo (Pinacoteca).
OBRAS EM LOCAIS PÚBLICOS
 
 Monumento às Bandeiras - Parque do Ibirapuera, São Paulo
 
Duque de Caxias - "Praça Princesa Isabel", São Paulo.
Fauno - "Parque Siqueira Campos", São Paulo.
 
"Depois do Banho" - Largo do Arouche -São Paulo
 
Eva - "Prefeitura de São Paulo" (Centro Cultural).

domingo, 22 de março de 2009

OBRAS DE LASAR SEGALL



DOR -1909 (LITOGRAFIA)

























HOMEM COM VIOLINO (1909)





















 

ALDEIA RUSSA -1913






















CABEÇA DE RUSSO - 1913
























LASAR SEGALL

LASAR SEGALL

Artista completo, Lasar Segall experimentou todas as formas de expressão de sua época. Pintor, desenhista, gravador e escultor, foi um mestre do Expressionismo e um dos introdutores do Modernismo no Brasil, vindo a ser um símbolo para toda uma geração.Lasar Segall nasceu em 21 de julho de 1891 em Vilna, capital da Lituânia, na época sob ocupação da Rússia. Morreu em São Paulo, Brasil, em 2 de agosto de 1957, como cidadão brasileiro, deixando um vasto acervo que focaliza não apenas a beleza mas, sobretudo, a miséria que presenciara em sua jornada pela vida. Ainda em sua terra, teve uma breve aproximação com o escultor judeu-russo Markus Matveïevitch Antokolski (21/10/1843-14/07/1902), importante mestre da escola russa, que lhe deu os primeiros ensinamentos de escultura e gravura, aconselhando-o a mudar-se a Paris, se pretendesse, mesmo, dedicar-se à arte.

Sua primeira visita ao Brasil aconteceu em 1912, para encontrar alguns irmãos que aqui residiam, e apresentou em 1914, a primeira exposição modernista em solo brasileiro. O artista já havia cursado a Academia de Desenho de Vilna, a Imperial Academia Superior de Belas Artes de Berlim e a Academia de Belas Artes de Dresden.

O BRASIL NÃO ESTAVA PREPARADO PARA ANITA

Anita Malfatti estudou na Alemanha e Estudos Unidos, onde teve a liberdade de pintar com toda força de criação , sem quaisquer limitações estéticas.Anita retorna ao Brasil em 1916 para expor sua nova concepção de arte voltada para o expressionismo, no entanto o Brasil não estava preparado para suas obras, o Brasil atravessava um momento de premência nacionalista não aceitou sua nova maneira de pintar, até mesmo porque o estilo da pintora fugia aos padrões vigentes no país.A Tela O Homem Amarelo, a operação cromática é o principal acontecimento, ato potencializado em cor sob máscara humana, levemente sóbria, quase indiferente á si mesmo.

ANITA E MARIO

Anita sempre teve ao se lado um único, fiel amigo, confidente, companheiro, defensor e sua paixão secreta. Anita lhe escreveu 77 cartas, não se sabe ao certo, quantas ficaram pelo caminho, quantas a pedido de Anita, Mario destruiu.

Entre a primeira e a ultima passaram-se uma uma vida, a verdadeira Anita só Mario conheceu nos seus momentos mais íntimos, receosos, femininos, inseguros, ousados e avessos.Mario nunca se aproximou como ela queria, mas nunca se afastou, Mario faleceu 19 anos antes que Anita, sem lhe dar uma definição.


O FAROL

TROPICAL

RETRATO DE MARIO DE ANDRADE